terça-feira, 12 de junho de 2012

ESTIMULAÇÃO PRECOCE

Mas afinal, o que é a Estimulação Precoce e como a escola pode usufruir desse conhecimento para estimular o desenvolvimento biopsicosocial do seu aluno?

Segundo as Diretrizes Educacionais do MEC, a Estimulação Precoce consiste em:
um conjunto dinâmico de atividades e de Recursos Humanos e ambientais incentivadores que são destinados a proporcionar à criança, nos seus primeiros anos de vida, experiências significativas para alcançar pleno desenvolvimento no seu processo evolutivo (BRASIL, 1995,pag.11)

 O ambiente institucional das escolas de Educação Infantil se configura por si só como um facilitador enquanto tempos e espaços para que se ocorra a estimulação precoce a todas as crianças e não somente para aquelas que possuem algum atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e pode ser utilizado enquanto recurso pedagógico,  desde que haja uma formação com os profissionais da escola e com a família.

A participação da família é imprescindível no processo de desenvolvimento da criança, portanto o profissional que atua nessa área deve orientar a  todo o momento a mesma estabelecendo parcerias que incentivem praticas e experiências enriquecedoras no lar e recursos recreativos e educacionais na própria comunidade, tais como, parques, jardins, clubes, dentre outros, criando assim um ambiente rico em estímulos diversos ofertando a criança possibilidades de desenvolver suas potencialidades. (BRASIL, 1995)

REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Educacionais sobre Estimulação Precoce: O portador de Necessidades Educacionais Especiais. Brasília, MEC/SEESP, 1995


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tecnologia Assistiva - Reportagem Folha

03/06/2012

Pai cria aplicativo e dá voz a garota com paralisia cerebral

Folha de S.Paulo
A família estava na sala de espera de uma clínica de fisioterapia nos EUA para a pequena Clara, então com dois anos, realizar um tratamento médico, quando foi surpreendida.
Um garotinho ao lado se comunicava descontraidamente com seus pais.
Seria algo comum se o menino não tivesse paralisia cerebral e não estivesse fazendo isso com um tablet.
"Fiquei encantado", lembra Carlos Pereira, 33 anos, pai de Clara, 4.
"Principalmente porque a paralisia cerebral dele era muito mais grave do que a de minha filha."
O garoto apontava imagens e uma voz eletrônica falava algo que ele queria ou sentia --copo com água, por exemplo, podia significar "estou com sede".
No ano passado, Clara começou a demonstrar frustração por não conseguir se comunicar plenamente com os pais.
Pereira se lembrou do que tinha visto nos EUA, mas não achou nada parecido.
Analista de sistemas, ele nunca tinha desenvolvido nada para tablets, mas encarou o desafio: conseguiu criar o Livox (palavra que, para ele, resume a ideia de "liberdade em voz alta").
Ele lembra que ficou emocionado quando descobriu que Clara sabia o seu nome e o de sua mulher, Aline.
"É um recurso médico, não uma brincadeira", avisa.

http://acervo.folha.com.br/fsp/2012/06/03/15//5792577